Os Desafios do Processo de Sucessão Familiar Enfrentados por uma Empresa Localizada no Distrito do Caravaggio – SC

Autores

  • Izabela Frassetto Baroni Universidade do Do Extremo Sul Catarinense(UNESC)

DOI:

https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v7i.66

Palavras-chave:

Sucessão familiar, Processo sucessório, Empresa familiar

Resumo

Empresas são consideradas familiares quando existem duas ou mais gerações trabalhando juntas na administração da empresa.  O processo de sucessão é um dos fatores importantes para a perenidade do negócio. O presente objeto de estudo tem como objetivo identificar os desafios no processo de sucessão em uma organização. A empresa objeto de estudo é definida como familiar. Metodologicamente, o estudo se caracterizou como descritivo, e estudo de caso por estudar uma empresa já existente. Quanto aos meios foi um estudo de caso. Os dados foram obtidos em forma de entrevistas com os sucedidos, sucessores e colaboradores. Com os resultados foram possíveis observar os desafios que a sucessora irá enfrentar como: ganhar a confiança dos colaboradores e manter a empresa em constante crescimento. Percebeu-se que os colaboradores conseguem ver que a sucessão está sendo preparada, mas que veem dificuldade por parte do atual gestor. Os atuais gestores idealizam que o futuro sucessor seja dedicado e engajado. O presente estudo conseguira mostrar para a empresa objeto de estudo as dificuldades que irá enfrentar no processo de sucessão. O processo sucessório nem sempre é de maneira formal, pelo que se foi percebido normalmente se dá de forma informal, tendo em vista que a tomada de decisão central é sempre do atual gestor, e que a sucessora está trabalhando em todas as áreas da empresa, para aprender e entender todo o processo da organização para assumir o cargo de gestão futuramente de forma mais assertiva.

Biografia do Autor

Izabela Frassetto Baroni, Universidade do Do Extremo Sul Catarinense(UNESC)

Bacharel em Administração de EmpresasAcadêmica de Ciências Contábeis

Referências

Astrachan, J. H., &Shanker, M.C. (2003). Family business contribution to the US economy: a closer look. Family Business Review, 16(3), pp.211-9.

Adachi, P.P. (2006). Família S.A:gestão de empresa familiar e solução de conflitos. São Paulo: Atlas.

Andrade, M. M. de. (2007). Introdução a metodologia do trabalho científico. 8 ed. São Paulo: Atlas.

Barry, B. (1978). O desenvolvimento da estrutura de organização da empresa familiar. Idort, n.551/552, pp.18-30, jan./fev. 1978. São Paulo: IOB Thomson.

Bernhoeft, R. (1987). Empresa familiar: sucessão profissionalizada ousobrevivência comprometida. São Paulo: IBECON.

Bezerra, B. de O. (2000). A profissionalização da empresa familiar. João Pessoa, PB: Universidade Federal da Paraíba.

Bornholdt, W. (2005). Governança na empresa familiar: implementação e prática.Porto Alegre: Bookman.

Carvalho, A. V. de. (1999). Aprendizagem organizacional em tempos de mudança. São Paulo: Pioneira.

Cervo, A. L.,Bervian, P. A., & Silva, R. da. (2007). Metodologia científica. 6ed São Paulo: Prentice Hall.

Costa, A. J. D.(2005). Sucessão e sucesso nas empresas familiares. Curitiba, CMDE/UFPR. Recuperado em 6 abril, 2018, de http://www.economia.ufpr.br/publica/textos/2005/Armando%20dala%20costa.pdf.

Doneley, R.G. (1976). A empresa familiar. Biblioteca Harverdde Administração de Empresas, 2(8).

Fontes Filho, J. R., & Leal, R. P. C. (Coord.) (2011). Governança corporativa em empresas familiares. São Paulo: Saint Paul Editora.

Fossá, M. I. T. (2003). Proposição de um constructo para análise da cultura de devoção nas empresas familiares e visionárias. Tese (Doutorado em Administração) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Freitas, E. C,&Barth, M. (2012). De pai para filho: a complexidade e os desafios da gestão das empresas familiares. Revista de Administração da UFSM, 5(3), pp.549-568.

Given, L. M. (2008). The Sageencyclopediaofqualitativeresearch methods,1 e 2. Califórnia, SAGE Publications.

Grzeszczeszyn, G., & Machado, H. P. V. (2006). Empreendedorismo e Empresas Familiares: Reflexões sobre a Pesquisa. In: Anais do IX SEMEAD - Seminários em Administração FEA-USP, 2006, São Paulo. Administração no Contexto Internacional.

Kops, D. (2011). Profissionalismo no cotidiano das organizações. Recuperado em 24 março, 2018, dehttp://www.castelli.edu.br/site/admin/upload/publicacoes/arquivosartigos/ 60_PROFISSIONALISMO%20NO%20COTIDIANO%20DAS%20ORGA NIZA%C3%87%C3%95ES.pdf.

Lam, W. (2011). Dancing with two tunes: Multi-entity roles in the family business succession process. International Small Business Journal, 29(5), pp.508-533.

Leone, N. (2005). A sucessão em PME comercial na região de João Pessoa. Revista de Administração, 27(3), pp.84-91.

Lodi, J. B. (1987). A empresa familiar. São Paulo: Editora BisordiLtda..

Marconi, M. de A., &Lakatos, E. M. (2006). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7 ed. São Paulo: Atlas.

______.(2010).Fundamentos de metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas.

Maximiano, A. C. A. (2004). Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 4ed. São Paulo: Atlas.

Michel, M. H. (2015). Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais: um guia prático para acompanhamento da disciplina e elaboração de trabalhos monográficos. 3ed. atual. e ampl. São Paulo: Atlas.

Motta, P. R.(1998). Gestão contemporânea: A arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record.

Oliveira, C. dos S.(2000). Metodologia científica, planejamento e técnicas de pesquisa: uma visão holística do conhecimento humano. São Paulo: Editora LTR,p.122.

Oliveira, D. de P. R. de. (1999).Empresafamiliar: como fortalecer o empreendimento e otimizar o processo sucessório. São Paulo: Atlas.

______. (2006). Empresa familiar: como fortalecer o empreendimento e otimizar o processo sucessório. 2.ed. São Paulo: Atlas.

Oliveira, O. J. (2006). Pequena empresa no Brasil: um estudo de suas características e perspectivas. Revista Integração, 44, pp.5-15.

Pitcher, P.,Chreim, S., &Kisfalvi, V.(2000). CEO Succession Research: Methodological Bridges over Troubled Waters. Strategic Management Journal,Lethbridge, 6(21), pp.625-648, dez.

PWC. (2016). A importância do planejamento estratégico para o sucesso de uma empresa familiar. Recuperado em 25fevereiro, 2018, dehttps://www.pwc.com.br/pt/setores-de-atividade/empresas-familiares/2017/tl_pgef_17.pdf.

Robbins, S. P. (2002). Comportamento organizacional. 9 ed São Paulo: Prentice Hall.

SEBRAE.(2016). No Brasil 90% das empresas são familiares. Recuperado em 03agosto, 2017, dehttp://www.sebrae-sc.com.br/newart/mostrar_materia.asp?cd_noticia=10410

Selltiz, C. et al. (1965). Métodos de pesquisas nas relações sociais.São Paulo, Herder.

Downloads

Publicado

2020-06-08

Como Citar

Frassetto Baroni, I. (2020). Os Desafios do Processo de Sucessão Familiar Enfrentados por uma Empresa Localizada no Distrito do Caravaggio – SC. RGC - Revista De Governança Corporativa, 7, e066. https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v7i.66

Edição

Seção

Artigos